Aula ministrada pela Profa. Renata Cenedesi.
Material de configuração de mãos sobre lugares e objetos existentes no ambiente escolar.

No item 2 da apostila "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez", diz sobre o atendimento educacional especializado para pessoas com surdez e, apresenta o AEE (atendimento educacional especializado), que estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem.
O AEE deve ser visto como uma construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais, em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento.
A elaboração do Plano de AEE inicia-se com o estudo das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos com surdez, bem como das possibilidades e das barreiras que tais alunos encontram no processo de escolarização. A AEE envolve três momentos didático-pedagógicos:
- Atendimento Educacional Especializado em Libras
- Atendimento Educacional Especializado em Libras
- Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa
Em seus três momentos visa oferecer a esses alunos a oportunidade de demonstrarem se beneficiar de ambientes inclusivos de aprendizagem.
Na apostila "Estudos sobre a deficiência auditiva e surdez", elaborada por Maria Aparecida Cormedi, no capítulo 2, vê-se os conceitos sobre tipos de perdas auditivas e diferentes causas.
As perdas auditivas podem ser classificadas segundo o local de lesão, pela idade em que elas ocorrem e quanto ao grau de perda.
*Perda auditiva condutiva: o problema está localizado na orelha externa e/ou orelha média.
*Perda auditiva neurossensorial: a lesão auditiva está localizada no ouvido interno, na cóclea ou nervo coclear, são perdas irreversíveis.
*Surdez central: manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compressão das informações sonoras. Pode acontecer em casos de síndromes genéticas, prematuridade e lesão no sistema nervoso.
Causas pré-natais: são as que ocorrem antes do nascimento.
- Desordens genéticas ou hereditárias;
- Causas relativas ao fator Rh;
- Causas relativas a doenças infectocontagiosas;
Causas perinatais: Podem ocorrer devido a prematuridade, falta de oxigênio ou insuficiência de oxigênio no parto ou até mesmo por infecção hospitalar que acomete o recém-nascido.
Causas pós-natais: Ocorrem após o nascimento.
- Meningite, sarampo, caxumba;
- Remédios ototóxicos, em excesso ou sem orientação médica;
- Exposição contínua a ruídos ou sons muito altos;
- Traumatismos cranianos: por quedas e acidentes;
- Surdez súbita.
Síndrome de Usher
É a causa mais frequente de surdocegueira em adultos, estima-se que 3 a 6% de crianças surdas tenham. Portanto, trata-se de uma dupla perda sensorial: visual e auditiva que compromete as possibilidades de comunicação.
- Síndrome de Usher tipo I
- Cegueira noturna durante a infância;
- Surdez neurossensorial severa e profunda bilateral, congênita.
- Síndrome de Usher tipo II
- Surdez neurossensorial congênita, não progressiva, entre moderada e severa;
- A função visual se conserva até a quinta ou sexta década de vida.
- Síndrome de Usher tipo III
- Ocasionalmente comprometimentos neurológicos e retardo mental;
- É rara e corresponde a 3% dos casos de Usher.
- Síndrome de Usher tipo IV
- Surdez profunda e RP;
- Fenotipicamente é igual ao tipo I, porém com retardo mental associado.
Não há tratamentos de cura para a Síndrome de Usher, portanto o acompanhamento genético para crianças surdas é aconselhável.
Parabéns, Ana!
ResponderExcluirMuito bem!!