domingo, 23 de setembro de 2018

AULA DIA 18/09/2018

Aula ministrada pela Profa. Renata Cenedesi.

Material de configuração de mãos sobre lugares e objetos existentes no ambiente escolar.

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No item 2 da apostila "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez",  diz sobre o atendimento educacional especializado para pessoas com surdez e, apresenta o AEE (atendimento educacional especializado), que estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem.

O AEE deve ser visto como uma construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais, em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento.

A elaboração do Plano de AEE inicia-se com o estudo das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos com surdez, bem como das possibilidades e das barreiras que tais alunos encontram no processo de escolarização. A AEE envolve três momentos didático-pedagógicos:


  • Atendimento Educacional Especializado em Libras
  • Atendimento Educacional Especializado em Libras
  • Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa

Em seus três momentos visa oferecer a esses alunos a oportunidade de demonstrarem se beneficiar de ambientes inclusivos de aprendizagem.

Na apostila "Estudos sobre a deficiência auditiva e surdez", elaborada por Maria Aparecida Cormedi, no capítulo 2, vê-se os conceitos sobre tipos de perdas auditivas e diferentes causas.
As perdas auditivas podem ser classificadas segundo o local de lesão, pela idade em que elas ocorrem e quanto ao grau de perda.

*Perda auditiva condutiva: o problema está localizado na orelha externa e/ou orelha média.

*Perda auditiva neurossensorial: a lesão auditiva está localizada no ouvido interno, na cóclea ou nervo coclear, são perdas irreversíveis.

*Surdez central: manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compressão das informações sonoras. Pode acontecer em casos de síndromes genéticas, prematuridade e lesão no sistema nervoso.

Causas pré-natais: são as que ocorrem antes do nascimento.
  • Desordens genéticas ou hereditárias;
  • Causas relativas ao fator Rh;
  • Causas relativas a doenças infectocontagiosas;
Causas perinatais: Podem ocorrer devido a prematuridade, falta de oxigênio ou insuficiência de oxigênio no parto ou até mesmo por infecção hospitalar que acomete o recém-nascido.

Causas pós-natais: Ocorrem após o nascimento.
  • Meningite, sarampo, caxumba;
  • Remédios ototóxicos, em excesso ou sem orientação médica;
  • Exposição contínua a ruídos ou sons muito altos;
  • Traumatismos cranianos: por quedas e acidentes;
    • Surdez súbita.
Síndrome de Usher

É a causa mais frequente de surdocegueira em adultos, estima-se que 3 a 6% de crianças surdas tenham. Portanto, trata-se de uma dupla perda sensorial: visual e auditiva que compromete as possibilidades de comunicação.
  • Síndrome de Usher tipo I
    • Cegueira noturna durante a infância;
    • Surdez neurossensorial severa e profunda bilateral, congênita.
  • Síndrome de Usher tipo II
    • Surdez neurossensorial congênita, não progressiva, entre moderada e severa;
    • A função visual se conserva até a quinta ou sexta década de vida.
  • Síndrome de Usher tipo III
    • Ocasionalmente comprometimentos neurológicos e retardo mental;
    • É rara e corresponde a 3% dos casos de Usher.
  • Síndrome de Usher tipo IV
    • Surdez profunda e RP;
    • Fenotipicamente é igual ao tipo I, porém com retardo mental associado.
Não há tratamentos de cura para a Síndrome de Usher, portanto o acompanhamento genético para crianças surdas é aconselhável.

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